At first read, the STP Tele Non news story notes the objective of the investigation is to scrutinize and weed out the weaker companies, probably Nigerian, who would not have the funds to sign the PSC agreements.
Homeport...any chance we could get your translated version of the article Ruby posted? Any feelings where the investigation originated? Losing oil co's?
Procuradoria detecta sérias falias no dossier petróleo
A Procuradoria Geral da República afirmou esta semana ter detectado sérias falhas no 2º leilão de blocos petrolíferos na zona de exploração conjunta nigeriano- são-tomense. A constatação vem na sequência das investigações iniciadas há meses, após as denúncias de alegados conflitos, jogos de interesse e pouca transparência naquele concurso internacional.
Foram precisos apenas 5 dias para que os investigadores norte-americanos da Universidade de Tulsa, detectassem, ainda que preliminarmente, sérias falhas na segunda ronda de licitação de blocos petrolíferos na zona de exploração conjunta entre a Nigéria e São Tomé e Príncipe.
“Concluímos durante as investigações que existiram serias falias na segunda ronda de licitação de blocos, acreditamos que em algum caso faltou transparência enquanto noutros faltou adequação do du-diligence para avaliar a capacidade e a viabilidade financeiras das empresas que participaram no leilão.” Disse Dobie Langenkamp consultor para a Procuradoria da Republica.
Os peritos que estão a acessorar a Procuradoria Geral da República, PGR, neste processo, não têm dúvidas que é necessário continuar as investigações para apurar responsabilidades. Tanto é assim que, depois de entrevistar cerca de 26 individualidades envolvidas no dossier petroleiro e de rever numerosos documentos e relatórios, a PGR que ir agora a Abuja, Nigéria, para examinar todo o processo de selecção das empresas a que foram adjudicados blocos do ouro negro.
“Contactos estão a ser feitos no sentido de nós prosseguimos as investigações em Nigéria porque necessariamente teremos que fazer o mesmo que estamos a fazer aqui, e na Nigéria como forma de termos a investigação completa” Disse Adelino Pereira Procurador Geral da República.
O processo agora na justiça, remonta a Abril passado quando a reunião do conselho ministerial conjunto, aprovou decisões relativas ao 2º leilão de 5 blocos petrolíferos e adjudicou a participação de exploração. Na altura várias vozes políticas denunciaram os resultados da reunião por considerarem que empresas sem a qualificação técnica requerida foram favorecidas em detrimento de companhias com melhores referências e maiores ofertas de bónus de assinatura.
Porque só agora o Ministério Público traz o caso a praça pública, há quem afirme que as investigações não vão dar em nada. Entretanto os especialistas norte-americanos garantem que ainda é possível fazer justiça.
“Estamos certos que estas investigações vão levar ainda bastante tempo porque varias companhias exploram o mesmo bloco. Existem companhias com dificuldades financeiras que vão seguramente dificultar a assinatura do acordo para a partilha de produção” Concluiu Dobie Langenkamp consultor para a Procuradoria da Republica.
Se tudo correr como previsto, dentro de seis semanas, deverão ser conhecidos os resultados das investigações que pela primeira vez na história do petróleo em São Tomé e Príncipe, abrirá à justiça os meandros do famoso dossier.
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